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07/09/2017

Miosite: Sintomas, causas e tratamentos.

O que é Miosite?

A miosite também conhecida como miopatias inflamatórias, que se trata de uma inflamação nos músculos e pode ser associado a outros órgãos como pulmões, intestino, pele, articulações e até mesmo o coração.
A miopatia inflamatória entra no grupo de doenças autoimunes e causam inflamações crônicas nos músculos em conjunto com fraqueza estrema.

Tipos de Miosite

Existem vários tipos de miosites, sendo as duas a baixo as mais comuns:
1 – Dermatomiosite: Afeta homens e mulheres de todas as idades, porém é mais comum em mulheres. O tipo mais fácil de diagnosticar, por conta das erupções cutâneas características da doença normalmente aparece antes do surgimento da fraqueza muscular.
2 – Polimiosite: já a polimiosite é encontrada principalmente em pessoas acima dos 30 anos de idade e também afeta mais as mulheres que os homens.
Ela inicia-se com fraqueza muscular em regiões próximo ao tronco, porém em alguns casos foi diagnosticada fraqueza em regiões mais distantes como na musculatura das mãos e dedos.
Esta também apresenta dores musculares, problemas respiratórios, disfagia (dificuldade para engolir).
3 – Outros tipos: existe também a miosite conhecida como juvenil que afeta crianças e adolescentes de até 18 anos, onde é dividida em dermatomiosite juvenil e polimiosite juvenil sendo a segundo muito rara.
A mais rara e grave é a miosite por corpos de inclusão, pois a maioria dos tratamentos não é afetiva para este tipo, e seus sintomas vão se intensificando conforme o passar do tempo.

Causas

A causa desta doença ainda não foi descoberta, porém muitos estudos dizem que ela esta ligada a condição de doenças autoimunes onde o sistema imunológico acaba atacando os seus próprios tecidos saudáveis do corpo.
Em alguns casos foi avaliado que ela se originou por conta de inflamações ou inchaço nos vasos sanguíneos e músculos, em que eventualmente acabam levando a sua degeneração.
No caso da miosite por corpos de inclusão que é a mais rara e mais difícil de tratar, os médicos relatam que ela esta relacionada à hereditariedade.

Sintomas de Miosite

Existem sintomas que são comuns para todos os tipos de miosites que são:
•  Sensação de cansaço;
•  Dificuldade para engolir (disfagia);
•  Dificuldade para levantar após uma queda;
Outros sintomas se diferem de acordo com a doença, vejamos quais:
1 – Dermatomiosite
Conhecida pelo surgimento de erupções cutâneas que aparecem de formas desiguais avermelhadas e arroxeadas em regiões como o nariz, pálpebras, bochechas, cotovelos, joelhos, dedos e parte superior do tórax.
Além disso, também é desenvolvida fraqueza nos músculos que fazem parte do tronco como as costas, quadril, ombros e pescoço.
Em alguns pacientes também tem sintomas como:
  Dores musculares;
   Sensação de Asfixia;
•  Inflamação ou inchaço ao redor das unhas;
  Rouquidão e
•  Nódulos de cálcio sobre a pele.
2 – Miosite por Corpos de Inclusão
Possui sintomas como:
Ao andar o paciente sente como se o pé estivesse solto, fazendo com que tropece;
Fraqueza nos músculos do antebraço;
• Quedas frequentes;
  Aperto de mão fraco;
Encolhimento do músculo do quadríceps (principal músculo da coxa) fazendo com que caia com frequência;
Fraqueza nos músculos abaixo dos joelhos;
Fraqueza nos músculos flexores dos dedos impossibilitando que a pessoa consiga segurar objetos;
Fraqueza nos músculos da garganta impossibilitando a pessoa de engolir e até mesmo causando asfixia.
3 – Polimiosite
Aparecem gradualmente, durante semanas e até mesmo meses e conforme o passar do tempo vão ficando cada vez piores. Os sintomas para a Polimiosite incluem:
• Fraqueza nos dedos das mãos e pés;
  Espessamento da pele das mãos;
Fraqueza acentuada nos músculos próximos ao centro do corpo (antebraços, coxas, costas, ombros e pescoço).

Tratamento

Assim como a doença varia muito de individuo para individuo o tratamento também. Cabe ao medico decidir a combinação de medicamentos e a necessidade de troca-la de tempos em tempos. Por tanto é importante consultas periódicas para que o médico saiba como esta o desenvolvimento da doença e os sintomas que estão surgindo.
Em todos os casos é indicada atividade física com exercícios específicos para os músculos não atrofiarem. Em alguns casos é solicitado fisioterapia e fonoaudiólogo.
O medico também pode prescrever suplementos para recuperar a força muscular e para a proteção da pele é indispensável o uso do filtro solar.

23/10/2016

5 dicas para viajar com os filhos

 
As próximas férias escolares estão chegando e com elas a vontade de levar os filhos para viajar um pouco evitando deixa-los improdutivos dentro de casa. Seja visitando um parente em outra cidade, uma estadia num hotel fazenda, ou um fim de semana em algum parque, ao viajar com os rebentos o mais importante é fazer com que eles gastem bastante energia, e possam retornar com aventuras de sobra para colecionar.
Normalmente levamos memórias das viagens de infância pela vida toda. Toda criança anseia por novidades e explorar os lugares tem uma conotação especial para eles. Por isso, atente-se para fazer com que este passeio trate de deixar apenas marcas positivas. Confira abaixo 5 dicas para viajar com os filhos e aperte os cintos!
  1. Malas pequenas
Levar tudo que uma criança precisa em uma mala pequena parece uma tarefa quase impossível. Mas priorizando os artefatos corretos, você conseguirá reunir o necessário, afinal de contas, vai ficar muito mais complicado ter de as mãos para que as crianças não se percam no tumulto de uma rodoviária, por exemplo, e carregar malas pesadas ao mesmo tempo.
Portanto, atenção:
  • separe as roupas conforme o local de destino, e mesmo uma praia ou local de forte calor, sempre é bom garantir um casaco caso esfrie ou se precisar agasalhar a criança durante a viagem;
  • avalie se o hotel ou pousada oferece alimentação específica para bebês, pois caso contrário, você terá de levar algum estoque de papinhas para alimentá-lo antes de poder recorrer a um supermercado local;
  • inclua o brinquedo favorito para entreter a criança durante o trajeto, ou aquele que ela usa para dormir, para evitar que fique impaciente no transporte, ou que a família toda tenha noites mal dormidas mal durante a viagem;
  • verifique se a casa ou o hotel possui banheiras de banho, no caso também dos bebês, ou se vocês conseguem fazê-lo da forma convencional, no chuveiro.
  1. Local para acomodação
Ao analisar a pousada ou até mesmo a habitação de um parente, é decisivo pensar onde a família será acomodada. O quarto de hotel possui beliche, cama de solteiro ou berço? Na residência haverá espaço para que toda a família esteja confortável? Pense sobre isso, principalmente se for uma viagem de 3 dias ou mais.
  1. Crachá de identificação
Por mais que a criança pequena já saiba falar corretamente, é importante assegurá-las de qualquer tipo de incidente quanto à se perder num parque, restaurante, praia ou centro de uma cidade desconhecida.
Por isso, trate de confeccionar cartões de identificação com o nome da criança, dos pais e telefones de contato. Esse crachá pode ser colocado no bolso ou fixar à roupa da criança, desde que não incomode a mesma.
  1. Passeios e restaurantes
Até a adolescência dos filhos, os pais descartam opiniões sobre o destino da viagem. Mas esta autonomia é limitada. Afinal, não é possível mais escolher determinados lugares que o casal frequentava antes, como restaurantes ou churrascarias, sem antes averiguar se possuem playground ou banheiro com trocador de fraldas.
Os adultos lidam bem com surpresas negativas. Mas para a garotada esse é um desafio, visto que não se pode exigir a mesma paciência e capacidade de adaptação.
Sobretudo nas paradas da estrada, prefira os lanches leves e semelhantes aos da rotina diária das crianças, já que são mais sensíveis às intoxicações alimentares ou incômodos digestivos e intestinais.
  1. Remédios essenciais
Neste quesito, antes sobrar do que faltar. É óbvio que a automedicação não é indicada, muito menos no caso infantil. Porém, é importante imaginar que pode ser difícil encontrar farmácia caso o seu filho passe mal na estrada. Ou se esta alternativa estará próxima e de fácil acesso no local de destino.
Para aqueles que enjoam no transporte, providencie o remédio preventivo antes de sair e não se esqueça de coloca-lo na bolsa de mão.
Você acaba de conscientizar-se com estas dicas de que viajar com os filhos, realmente, requer alguns cuidados extras. Mas desde que haja uma boa dose de paciência, é possível garantir uma diversão completa para toda a família. Bon voyage!

Autoria: Luciana Márcia