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07/09/2017

Esclerose Múltipla: Causas, Sintomas e Curso da Doença

Veja como é o desenvolvimento da Esclerose Múltipla e quais são os agravantes para o desenvolvimento desta doença onde até o momento não foi encontrado cura

A Esclerose Múltipla conhecida em muitos lugares como MS é uma doença que atingi principalmente o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central).
A doença faz com que o sistema imunológico ataque a mielina que funciona como uma bainha protetora, que cobre as fibras nervosas. Com isso ocorre uma falha de comunicação entre o cérebro e o restante do corpo.
Em alguns casos a doença pode deixar os próprios nervos corrompidos por longos períodos ou permanentemente, por conta disso é importante à realização de exames periódicos para acompanhar o desenvolvimento da doença.

Visão Geral

A doença não possui os mesmos sintomas em todos os casos por conta da quantidade de danos nervosos e também quais são os nervos que podem ser atingidos. Muitas pessoas passam anos com a doença sem haver quaisquer novos sintomas ou agravamento da doença, enquanto outros perdem completamente a capacidade de caminhar.
Esclerose Múltipla é uma doença que não possui cura, mas graças ao avanço da tecnologia é possível realizar tratamentos que ajudam a modificar o curso da doença e aliviar os seus sintomas.

Sintomas

Os sintomas da esclerose Múltipla são:
  • ·         Visão dupla prolongada;
  • ·         Formigamento e dor em algumas partes do corpo;
  • ·         Fala arrastada;
  • ·         Sensação de choque elétrico ao fazer alguns movimentos com o pescoço;
  • ·         Fadiga;
  • ·         Tontura;
  • ·         Mal funcionamento da Bexiga e intestino;
  • ·         Perda parcial ou completa da visão (geralmente ocorre em apenas um olho)
  • ·         Dor durante o movimento dos olhos;
  • ·         Entorpecimento ou fraqueza em alguns membros;
  • Os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa, pois depende muito da localização das fibras que estão sendo afetadas.

Causas

Até o momento a causa da Esclerose Múltipla ainda é desconhecida, alguns estudos indicam ser uma doença autoimune onde o próprio sistema imunológico ataca seus tecidos.
Neste caso o sistema imunológico destrói a mielina uma substância que protege as fibras nervosas do cérebro e também medula espinhal.

Para entender melhor a mielina funciona como o isolamento de fios elétricos, quando ela é danificada pode causar curto nos fios, da mesma forma ocorre quando os nervos ficam expostos.

Fatores de Risco

Os fatores abaixo influenciam no desenvolvimento da doença:
1.  Histórico familiar
Se os seus pais ou irmãos tiveram a doença, as chances de você também ter aumenta;
2.       Sexo
As mulheres possuem 2 vezes mais chances de ter a doença do que os homens;
3.       Idade
A doença pode se desencadear em qualquer idade, principalmente entre 16 e 60 anos;
4.       Origem
Pessoas brancas principalmente descendentes do norte da Europa possuem mais riscos. Asiáticos, africanos e nativos americanos possuem uma porcentagem muito pequena de riscos de atingir a doença;
5.       Fumantes
Fumantes são mais propensos a desencadear esclerose múltipla do que não fumantes;
6.       Doenças autoimunes
Pessoas que possuem doenças como Tireoide, Diabetes tipo 1, ou outra doença inflamatória intestinal possuem maior risco;

Curso da Doença

O curso da doença faz com que a pessoa sofra divesos sintomas por determinados períodos, ela é totalmente imprevisível onde em alguns momentos pode haver uma melhora parcial ou completamente, ou recaídas que podem durar anos.
Muitas vezes um pequeno aumento da temperatura corporal pode desencadear uma piora dos sintomas.
Aproximadamente 70% das pessoas que são diagnosticadas com a doença possuem uma progressão constante dos sintomas. O seu agravamento inclui normamente sintomas perda de movimentos.

Complicações

  • Pessoas com esclerose múltipla também podem desenvolver:
  • ·         Rigidez ou espasmos musculares;
  • ·         Paralisia, tipicamente nas pernas;
  • ·         Problemas com a bexiga, intestino ou função sexual;
  • ·         Alterações mentais, como esquizofrenia ou alterações de humor;
  • ·         Depressão;
  • ·         Epilepsia;

Perigos do uso indiscriminado do Anticoncepcional

anticoncepcionais mais usados
Mesmo com o avanço da medicina e o surgimento de diversos outros métodos, ainda assim a pílula anticoncepcional ainda é o mais popular controle de natalidade, e o método mais comum utilizado entre as mulheres.
Porém usar de maneira continua este medicamento traz malefícios a saúde sendo o mais comum à trombose, onde não é recomendado para mulheres que possuem problemas circulatórios o consumo do medicamento.

Qual a combinação dos contraceptivos orais?

A pílula anticoncepcional é composta por hormônios sintéticos que são simulares aos hormônios produzidos pelas mulheres, sendo o mais comum o estrogênio e a progesterona. A função da pílula é simular os hormônios que são produzidos pelo ovário, fazendo com que ele fique inativo para esta função.
Por conta disso acontece uma diminuição hormonal impossibilitando que o órgão ovule, desta forma a mulher não engravida.

Qualquer mulher pode tomar anticoncepcional?

Infelizmente as mulheres acabam tomando a pílula anticoncepcional por conta própria, muitas vezes por indicação de uma amiga. O que é um erro! Seja com a pílula anticoncepcional como com qualquer outro medicamento.
É necessário ir ao ginecologista, para que ele possa te avaliar e prescrever o medicamento ideal para você tomar. Além disso, é claro, você recebera todas as orientações necessárias para o consumo correto da pílula.

Existe o aumento da chance de trombose ou outras doenças?

Muitas pessoas discriminam certos tipos de pílula por dizer que estas causam a trombose, a verdade é que todas as pílulas podem causar trombose. O varia é o organismo da mulher, onde em umas a chance pode ser maior do que para outras.
Além de fatores de risco que influenciam como obesidade, se a mulher é fumante e também o seu histórico familiar.

O uso continuo do anticoncepcional afeta a coagulação sanguínea?

O anticoncepcional possui em sua formulação hormônios que podem sim afetar a coagulação sanguínea, mesmo aquelas que contêm apenas a progesterona devem ser consumidas mediante acompanhamento médico.

A trombose é relacionada à quais fatores?

A trombose acontece pela diminuição da circulação sanguínea, o que geralmente acontece quando a pessoa passa períodos muito longos na mesma posição, como viagens longas, cirurgias que a pessoa deve ficar de cama após isso, alguns tipos de profissões, e também está relacionada a lesões que ocorrem no interior dos vasos com rupturas ou infecções.
O papel da pílula anticoncepcional com a trombose, é que o medicamento pode causar um desequilíbrio que acaba aumentando os agentes coagulantes do sangue.

O tabaco potencializa a trombose para as mulheres que usam pílula?

Sem dúvida o cigarro e a pílula anticoncepcional não combinam pelo fato de os hormônios presentes na pílula em conjunto com o fumo favorecem a trombose.
Mulheres obesas, acima de 40 anos e com histórico familiar entram em um grupo de risco que são mais propensas a ter trombose, onde o mais indicado é suspender o uso da pílula anticoncepcional.

O fator mais importante é sempre consultar o ginecologista da sua confiança e com ele decidir qual o método contraceptivo mais indicado para você.